(achados de um caderno dourado de 2016)
Todo um tempo é passado à toa, à toa uns pensando na novela (da vida política, por exemplo) outros na morte da bezerra. Uns pensam sobre os cabelos e outros sobre os rolinhos. Uns pensam sobre os deveres e outros sobre a falta deles. Uns pensam no futuro e outros no passado. Uns focam no ventinho do corredor e no chão gelado. Uns se soltam e outros se seguram. E uns seguram os outros, chamamos de abraço.

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