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  • Foto do escritorEmily Bandeira

Já tô doida e a brincadeira nem começou

He.



(eu e minha coroa de dúvidas)


Voltando de bicicleta para casa (sempre nela, sempre nela!) lembrei que esse espaço do blog é justamente um dos escapes para meus laços e entrelaçamentos com o mundo das línguas.


Eis que, depois de tanta maturação, tanta paciência, tanta curiosidade, tanta vontade de autonomia e auto-aprendizado, cheguei, aos poucos, com os ouvidos atentos aos conselhos da irmã, às pressões intelectuais e profissionais e com um tanto de ânimo quentinho nerd que tem origens fofas: quero começar o mestrado.


E, após, um semestre de divagações a respeito de geografias e corações, começo a pensar na rede a meu redor. Volto a pensar na UnB. Amores, calmarias, ódios e agonias em Brasília. Suporte, um apartamento vazado e uma professora com voz tranquila, árvores nos espiando e alguns planos bonitos do que parece ser parte de meu rumo profissional. Brechas. Há de se começar a pensar no que se constrói a partir daqui. Surgem nomes que também abrandam afobações antes mal-endereçadas: co-tutelas.


É segunda-feira, carrego o peso do sangue descendo em meus quadris, ainda assim fui cataventar as ideias, me levar a sério, oficializando brincadeiras. Converso sobre o plano de projeto de pesquisa e volto para casa curiosa, de olhos arregalados, de quem precisa se concentrar. Agora só eu posso fazer meu trabalho, tenho reparado nessa lição da vida dos últimos anos, respiro, bora lá então.


Me parece meio louco. Nessa de ter de afunilar minhas ideias para fazê-las caber dentro de boas metodologias, boas pesquisas, preciso pensar nas perguntas. Limitar as perguntas. Prudência. Mas também rodopio.


O que é mais importante? O que eu dou conta? Do quê quero dar conta? Quando penso a longo prazo e também para o agora, o que surge? E quais nomes usar? Quais termos? Os direitos, a justiça, o acesso. Como posso movimentar? O que quero movimentar?


Uso termos genéricos aqui, por medo, talvez de abrir uma torneira que não saiba controlar.

Em resumo, preciso pensar nas questões que quero levantar. Formalizando, aos poucos, as ideias. Um plano que precisa ser bolado.

Deve vir mais inquietação em breve. Volto já já

Essa coceira é boa.

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